segunda-feira, 2 de julho de 2012

Soneto do coração que morre

Abre-se o coração feito a janela
Que se deixa abrir pra ver o Sol
E fecha à tarde quando se farta
A luz do Sol não esvai, ele é ela

Bate inconsistente, não se abre
E não sabe o que é do caminho
Pisar no espinho quieto em flor
E quebra-se de morte em febre

Dirá Adeus a ela em toda tarde
E cada noite descobre ao pouco
Seu coração bate em desalinho

Na manhã abre a janela ao Sol
E cada raio revela-me o que é:
O amor de um coração sozinho

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