segunda-feira, 27 de maio de 2013

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História tão vieja quanto o mundo
Aquela do poeta enamorado
Pela querença da mais linda donsela

Mas será que a um amor desses, ela
Um dia hás de passar olhando, os versos
Que ele havia feito primeiro e segundo?

Mais um dia, outro dia, somo um mês
Desde quando amor de poeta presta?
Se quando, ela me deixasse duma vez

Assim és que me vê passando mei' torto
Que não sabes do olhar que em ti, pouso
Já não ando vivo-triste, mas triste-morto.


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