quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

eis aqui ainda o baiano

o grego, e o egrégio
poeta ágil e não régio
o poeta do passado
de ministério e mistério
o gregório, o egrégio
o profano, inundando
despista, beija mão do santo
o poeta, o fugidio
o fujido e a foda
a forja e o fudido
o poeta egrégio
da poesia de flor carnívora
bela e morde essas moscas
que se valem
de carne viva
ou carne morta.

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