Ali nem se morre
Anis amargos nasceram no inverno
Ficamos de olho
E depois, os olhos da mãos
Se tornaram as mãos dos olhos
E colhemos
A brevidade daquilo que já nasceu tão breve
Sem vazio-ou-cheio
Sem vida-ou-morte
Ali nem se sabe
Que me saiba
Que não sei
Que ali nem vive
Sem mim.
¡ Anis amargos nasceram antes do verão
Na primavera mais fria
De todos os tempos das estações!
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